Quando o nome de Valéria Valenssa foi anunciado como atração de uma camarote da Sapucaí, a imagem da primeira Globeleza logo veio à mente. Em tempos menos conservadores, ela surgia sambando nas vinhetas de carnaval, coberta apenas por purpurina.
Aos 46 anos, ela ficou feliz com toda a repercussão sobre o seu retorno ao templo do samba: “É bom saber que as pessoas sentem saudade”. Mas, ela garante, não voltaria a desfilar: “Vivi coisas incríveis na Avenida, desfilei em várias escolas, curti intensamente. Mas tem de ter sensibilidade para saber a hora de parar”.
Evangélica, Valéria garante não dar ouvidos a quem critica sua nova postura de vida. “Eu nunca esquentei minha cabeça com isso. Acho que quem se preocupa, queria estar no meu lugar”, diz.
Mas a religião foi, sim, um dos motivos que a fez se distanciar do mundo do samba. O outro foi curtir a família. Seus filhos com o designer Hans Donner estão em plena adolescência (João tem 15 e José, 14). “Minha responsabilidade é cuidar dos meus meninos. Essa fase passa muito rápido. Daqui a pouco eles vão estudar fora, namorar. Tenho que aproveitar”, diz a mãe-coruja.


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Beijo da Preta