A Marilda de A Força do Querer também conta detalhes da filosofia do ubuntu, que resgata a sua ancestralidade

Contracenando pela primeira vez com Isis, a empatia foi imediata.
“Já no primeiro dia, fizemos um improviso que nos conectou muito”, revela a filha do ator Romeu Evaristo, 61.
Formada em Artes Cênicas, Dandara gosta de transitar pelo cinema, teatro e TV, sem preferência. “Minha primeira faculdade foi de Arquitetura e Urbanismo. Por gostar de decoração, achei que era o caminho. Minhas amigas de turma viviam me falando que estava no lugar errado.” Quem a ‘salvou’, como ela mesma define, foi o ator Lázaro Ramos, 38. “Ele me convidou para fazer uma série, depois disso tranquei a faculdade e fui correndo me matricular na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL)”, recorda.
Luta contra o preconceito
Linda, independente e com uma carreira em ascensão, Dandara afirma que já foi vítima de preconceito. “Qual negro nunca sofreu no Brasil? Infelizmente, ainda vivemos em um país preconceituoso.” A atriz ressalta que a questão não é levantar a bandeira contra. “Já sou a bandeira. E ainda me chamo Dandara”, declara ela, sobre ter o mesmo nome da mulher de Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo do período colonial, morto em 1695. A atriz também é adepta à filosofia africana ubuntu. “É um trabalho que faz pensar e refletir sobre o que historicamente passamos e que ainda se reflete nos dias atuais. Fala sobre a nossa ancestralidade, toca e irriga as nossas raízes, dança a nossa música e saúda a cultura afro-brasileira. Ubuntu é um grito por liberdade.”
Com 1,57 metro de altura e 49 quilos, Dandara coloca o corpo em movimento também com atividades físicas. Ir para academia não é sofrimento. Atualmente, intercala circuito de exercícios funcionais, muay thai, ashtanga ioga e corrida. “Estou sempre me locomovendo de bicicleta”, destaca. Para manter os cachinhos que tanto gosta, não deixa de passar creme de massagem e lavá-los com xampu três vezes na semana. “Dá trabalho, mas qual não dá? Amo o cabelo afro!”
Fonte : Contigo
Opinião da Preta: Nota DEZ , a consciência racial de Dandara Mariana.
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